DIOGO CÃO 0 - 3 VILA REAL
Isso mesmo, para onde caminha este Vila Real?
Iniciou a época, com expectativas moderadas, e bem, pois como já foi referido este é um ano de transição, sendo estes atletas os mais novos em prova, mas o que se tem vindo a verificar é que está a superar tudo e todos, não só ganhando os jogos que se afiguravam difíceis, como tem deliciado todos quantos assistem às suas exibições.
Nesta jornada, era uma deslocação tradicionalmente difícil, onde em vários jogos oficiais nunca tinham ganho, e após o apito final de um árbitro incompetente, ficou a nítida sensação que a jogar desta forma esta equipa não daria a mínima hipótese do adversário voltar a criar-nos problemas no seu reduto de dimensões reduzidas, pois a avalanche de futebol que este Vila Real apresentou, não permitiu que o adversário discutisse sequer o resultado.
Quanto à partida, a mesma teve sempre sentido único, tendo a primeira metade sido mais equilibrada, mas o nulo ao intervalo era muito lisonjeiro para os visitados, pois os nossos campeões dominaram sempre e tiveram um remate ao ferro por Miguel Ângelo.
Talvez os da casa tivessem ficado surpreendidos com o sistema táctico apresentado pelo técnico vilarealense, mas o que é certo é que os jovens locais tiveram imensos problemas em suster o ímpeto dos adversários, pois não estava fácil perceber onde jogava cada um e que funções lhe estavam confiadas aos nossos jovens.
A segunda parte trouxe as situações habituais que lamentavelmente se vão repetindo por estes campos do distrito, ou seja, o homem do apito resolve "brilhar", estragando o jogo que até então estava a ser um belo espectáculo, assinalando uma grande penalidade a favor dos locais, por mão de um jogar do Vila Real, que só aconteceu porque o mesmo foi carregado, caindo ao chão e o seu adversário rematou a bola "eventualmente" com o seu braço, deixando toda a gente incrédula com a marcação do penalti. Mas escreveu-se certo por linhas tortas e o remate do castigo máximo esbarrou no poste da baliza à guarda de Tomás.
Talvez tenha sido o tónico para a nossa equipa se galvanizar ainda mais, pois a partir de então, o nosso guarda-redes foi um mero espectador, tal foi o assédio com que os nossos campeões se acercaram das redes contrárias. E como consequência chegaram os golos, dois pelo "matador" Miguel Ângelo e outro pelo incansável Diogo Matos, todos de belo efeito, e se não fosse o descaramento do árbitro que por revanche de alguns protestos dos vilarealenses aquando da grande penalidade mal assinalada, o resultado teria sido ainda mais dilatado, pois Guilherme foi derrubado quando se preparava para fazer golo e este senhor nada assinalou.
Estes meninos transpiram bom futebol, superiormente comandados, e que voltando a reforçar a ideia de que este é um ano de transição, no entanto não é impeditivo de que possam dar estes enormes "shows de bola".
Todos estiveram num plano elevado, com Zé Pedro implacável, João Carvalho forte nas novas funções neste jogo, Tiago e Diogo a correrem kilometros, a arte de Paixão, o faro de Miguel Ângelo, a segurança de Tomás e as excelentes contribuições de Carlitos, Jota, Samuel e Guilherme.
Jogo após jogo continuem a divertir-se....
Como jogou a nossa equipa:
Tomás; João Carvalho, Zé Pedro; Diogo Matos (1 Golo); Tiago; Paixão e Miguel Ângelo (2 Golos).
Jogaram ainda: Carlitos; Guilherme; Jota e Samuel.
Treinador: Prof. Luís Pimentel
Tomás; João Carvalho, Zé Pedro; Diogo Matos (1 Golo); Tiago; Paixão e Miguel Ângelo (2 Golos).
Jogaram ainda: Carlitos; Guilherme; Jota e Samuel.
Treinador: Prof. Luís Pimentel

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